Instalar App SBOC


  • Toque em
  • Selecione Instalar aplicativo ou Adicionar a lista de início

Últimas Noticias

Em sessão especial, SBOC discute prevenção contra o câncer de mama no Senado Federal

Em sessão especial, SBOC discute prevenção contra o câncer de mama no Senado Federal

Em alusão ao Outubro Rosa, o Senado Federal realizou ontem, 9 de outubro, uma sessão especial com a presença de representantes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). O encontro destacou a importância da conscientização, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado no enfrentamento do câncer de mama no país. Diretora da SBOC, Dra. Daniele Assad reforçou as ações da Sociedade e defendeu ações práticas em torno de eixos como rastreamento estruturado e acessível, com estratégias de busca ativa e individualização conforme o risco clínico. “A SBOC tem colaborado com o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) por meio de propostas concretas, como a criação de grupo técnico para priorização de tecnologias, centralização de compras de medicamentos e ampliação da pesquisa clínica”, argumentou. Também membro da Diretoria da SBOC, Dra. Danielle Laperche ressaltou alguns avanços recentes, como a ativação do PCDT do câncer de mama e o alinhamento técnico entre o Ministério da Saúde e os oncologistas clínicos, que na sua avaliação tornou as políticas públicas mais eficazes, com ações ágeis e assertivas. Dra. Danielle lembrou que teoria e prática nem sempre caminham juntas e destacou a relevância do diagnóstico precoce para reduzir os altos índices de mortalidade por tumores de mama. A oncologista também ressaltou a influência das questões estruturais. A disparidade no câncer de mama é ainda maior entre a população negra. “A taxa de mortalidade e o diagnóstico em estágio avançado estão muito relacionados ao racismo estrutural, à falta de atenção dedicada a esses grupos e a fatores sociais. Não há dúvida de que o acesso faz diferença”, explicou. “O tratamento existe, mas as pacientes precisam alcançá-lo. É necessário que trabalhemos juntos. Entidades como a SBOC e grupos de estudo estão à disposição para oferecer dados e apoio técnico”, sintetizou. Outro componente da mesa foi o diretor do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e ex-presidente da SBOC (gestão 2003-2005), Dr. Roberto Gil. Atualmente, disse, o INCA estima cerca de 73,6 mil novos casos no Brasil ao ano. “20 mil mulheres perderão a vida por causa da doença, tornando-se a primeira causa de morte entre mulheres. O câncer de mama apresenta a maior incidência de câncer feminino em todas as regiões do país”, alertou. Segundo o Diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, Dr. José Barreto Campello Carvalheira, o momento representa um avanço significativo. “Lançamos os primeiros PCDTs da oncologia clínica, incorporamos tecnologias de alto custo e fortalecemos diversas etapas do cuidado oncológico. Estamos atuando em vários pontos, e isso é um grande ganho, porque tempo é vida na oncologia”, defendeu. Também estiveram presentes na sessão a secretária nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres, Sandra Kennedy; a Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (Regional DF), Dra. Lucimara Veras; e a médica mastologista Dra. Angélica Esterl.

Ver mais...
Com participação da SBOC, Ministério da Saúde anuncia novidades sobre rastreamento e tratamento do câncer

Com participação da SBOC, Ministério da Saúde anuncia novidades sobre rastreamento e tratamento do câncer

As recentes medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde para ampliar o rastreamento e o tratamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) vinham sendo discutidas no Comitê de Assessoramento Técnico em Oncologia ao Ministério da Saúde, formado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e seus especialistas. Esse fórum permanente de diálogo técnico tem sido fundamental para subsidiar, com base em evidências científicas e experiência clínica, as decisões estratégicas que agora chegam à população brasileira. A Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, participou da coletiva de imprensa em que o Ministério da Saúde anunciou oficialmente novas diretrizes na área oncológica. O evento aconteceu na manhã desta terça-feira, 23 de setembro, na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília (DF). A primeira medida apresentada pelo Dr. José Barreto Campelo Carvalheira, Coordenador-Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, foi a ampliação da faixa etária para rastreamento ativo via mamografia. Agora, o exame é recomendado para mulheres de 50 a 74 anos (antes, até 69 anos), de forma ativa, e não apenas oportunística. Também será realizado a cada dois anos, independentemente da presença de sinais ou sintomas. Outra incorporação importante é a garantia do acesso de mulheres de 40 a 49 anos à mamografia no SUS, sem sinais ou sintomas e sem periodicidade pré-definida. Além disso, passa a ser assegurado o acesso de pacientes em qualquer faixa etária que apresentem sinais e/ou sintomas sugestivos de câncer de mama. “O diagnóstico precoce traz mais chances de cura e melhor qualidade de vida”, destacou Dr. Barreto. Ele reforçou ainda que, em qualquer idade, sinais como nódulos mamários ou axilares, alterações no mamilo ou na pele e secreções espontâneas devem levar à busca imediata por atendimento médico. Essas e outras ações integram o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do câncer de mama, publicado neste mês, que inaugura uma orientação renovada para o tratamento antineoplásico no SUS. O documento incorpora avanços como o uso de inibidores de CDK 4/6, trastuzumab entansina, supressão ovariana medicamentosa, hormonioterapia parenteral, fatores estimuladores de colônia em esquemas de dose densa, além da ampliação da quimioterapia neoadjuvante para estádios I a III. Para a Dra. Angélica, trata-se de um momento histórico. “Sabemos a complexidade e o alto custo de incorporação das medidas anunciadas, mas elas salvam vidas. O rastreamento oportunístico e restrito a uma faixa etária mais limitada, vigente até aqui, não conseguiu reduzir os casos avançados. Precisamos ter coragem de mudar, e essas medidas apontam para um novo caminho capaz de impactar mortalidade e morbidade no país.” A Presidente da SBOC lembrou que ainda há uma defasagem importante entre os sistemas público e privado. Por isso, a Sociedade entregou, em julho, um ofício defendendo a criação de um grupo de assessoramento técnico para priorização de tecnologias oncológicas. A proposta foi aceita pelo Ministério da Saúde, e as reuniões semanais do Comitê já vêm produzindo recomendações consistentes. “Também defendemos a centralização de compras, um novo modelo de precificação, revisão técnica das APACs, incorporação de alternativas dentro de um mesmo mecanismo de ação, expansão da capacidade produtiva estatal e estímulo à pesquisa clínica”, listou a oncologista. Além disso, destacou o papel educativo da SBOC, que tem se colocado à disposição do Executivo para cooperação. “O câncer será a principal causa de morte no Brasil em 2030. É alarmante constatar que mais da metade das escolas médicas do país não tem oncologia como disciplina obrigatória.” O Ministro da Saúde, Dr. Alexandre Padilha, reiterou a prioridade da Pasta em consolidar no Brasil a maior rede pública de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer no mundo. O Ministério também anunciou que a imunoterapia para melanoma está em negociação para breve incorporação ao SUS.

Ver mais...
“Terminei a Residência” reúne futuros oncologistas de todo o Brasil para reflexões sobre carreira e autocuidado

“Terminei a Residência” reúne futuros oncologistas de todo o Brasil para reflexões sobre carreira e autocuidado

Em sua terceira edição, o evento “Terminei e Residência: e agora?”, organizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) para associados no último ano da residência médica em oncologia clínica, reuniu neste sábado, 20 de setembro, em São Paulo (SP), 25 participantes das cinco regiões do país. Criado com o objetivo de apoiar os futuros oncologistas no planejamento das suas carreiras – o evento promoveu uma série de debates e aulas sobre assuntos sensíveis que abordam os anseios, as dificuldades e as necessidades dos jovens oncologistas. A abertura do evento foi conduzida pelo Diretor da Escola Brasileira de Oncologia (EBO), Dr. Romualdo Barroso, pela Dra. Sofia Vidaurre Mendes, coordenadora do Comitê de Jovens Oncologistas da SBOC, e pela Diretora-Executiva da SBOC, Dra. Marisa Madi. Dr. Romualdo ressaltou que durante a carreira de oncologista, muitas vezes são necessárias adaptações, mas que é sempre importante encarar esses desafios com positividade, entendendo que as adversidades podem ser utilizadas para o crescimento profissional. “É isso que viemos compartilhar com vocês. Trouxemos colegas que nós admiramos muito. São pessoas que muito antes de terem sucesso, são felizes – e, por serem felizes, têm muito sucesso, eu acredito. Não existe um caminho único para seguir e nem sempre o caminho está na nossa frente”, introduziu o diretor da EBO. Dra. Sofia falou sobre a transição de fases na carreira médica – etapa que traz diversas dúvidas. “Esperamos que essa iniciativa da SBOC ajude os participantes durante esse período e lembramos que, mesmo após o término desse evento, estamos abertos para eventuais dúvidas e conselhos”, comentou. Depois da abertura, os residentes foram divididos em três grupos nos quais se revezaram nos seguintes temas:• Oportunidades e desafios em trabalhar no sistema privado de saúde; acesso a tratamentos e relacionamento com fontes pagadoras (Mentores: Dr. Nivaldo Vieira, Dra. Marcela Crosara e Dra. Lara Passos);• Oportunidades e desafios em trabalhar no sistema público de saúde, e pesquisa clínica em oncologia (Mentores: Dra. Camila Venchiarutti, Dra. Renata Bonadio e Dra. Cecília Longo); e• Oportunidades e desafios em trabalhar na indústria farmacêutica, e complementação profissional e especialização no exterior (Dra. Caroline Chaul, Dra. Gabriela Pior, Dr. Lucas Uratani e Dr. Jader Sabino). “Na residência, a capacitação é voltada para o atendimento do paciente e vemos pouco de outros aspectos da atuação médica, como a pesquisa e atuação em áreas de gestão ou na indústria”, afirma Dra. Bonadio. “Foi, então, muito rico esse contato com os residentes, mostrando que existem diversos caminhos possíveis após a conclusão da especialização”, complementou. No período da tarde, o evento ofereceu aulas focadas no cuidado do oncologista. Dr. Rafael Kaliks falou sobre conflitos de interesse na prática oncológica; Dr. Augusto Mota sobre burnout, depressão e ansiedade; Dr. Willian Fuzita e Dra. Marcela Crosara sobre empreendedorismo e liderança; e Dr. Romualdo Barroso sobre o propósito do médico oncologista. Fala Residente! Residente do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Dr. João Pedro da Rocha Santos elogiou o evento pela possibilidade de conexões com vários experts em diferentes áreas da oncologia. “Isso traz segurança para nós que vamos começar agora nesse mundo, com muitas incertezas surgindo. Fico muito feliz com esse evento da SBOC, que está nos acolhendo.” Para Lucas Androczevecz Silva, residente do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi “um prazer estar em contato com referências nacionais, entendendo um pouco sobre a prática de várias modalidades, desde serviço público e privado, até pesquisa clínica e indústria”. De Vitória (ES), Dra. Larissa Emanuella da Silva Costa considerou o evento “fundamental” para o atual momento da sua carreira. “Quando chegamos na reta final da residência, não temos um desenho claro da vida, apenas ideias e opções de trabalho. Acho excelente que profissionais que já estejam além na carreira se disponham a compartilhar opiniões, sugestões e dicas de carreira. É muito acolhedor”, disse a residente do Hospital Santa Rita de Cássia. Dra. Jaqueline Pinheiro, residente do Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contou que o evento a ajudou a se sentir um pouco mais confortável em relação ao seu atual momento de carreira. “Saímos do serviço da residência médica com muitas dúvidas e angústias, mas ao encontrarmos aqui colegas na mesma situação que a gente, além de grandes especialistas na área, nos dá mais tranquilidade”, comentou.

Ver mais...

Parceiros