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SBOC participa de evento do Dia Nacional de Combate ao Fumo promovido pelo INCA

SBOC participa de evento do Dia Nacional de Combate ao Fumo promovido pelo INCA

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) foi representada por sua Presidente Eleita, Dra. Clarissa Baldotto, em evento do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro (RJ), realizado nesta quinta-feira, 28 de agosto, para debater estratégias de enfrentamento ao tabagismo e seus impactos na saúde da população. O encontro, cujo tema foi “Cuidado Integral”, aconteceu em ocasião do Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, com o objetivo de mobilizar e conscientizar a população sobre os impactos sociais, políticos, econômicos e ambientais do tabaco. Diretor-geral do INCA e ex-presidente da SBOC (Gestão2003-2005), Dr. Roberto de Almeida Gil, afirmou que o momento atual do Brasil exige reflexão. “Após décadas de queda no tabagismo, a gente percebe uma estabilização e uma certa tendência de aumento. É um alerta que temos que analisar”, disse. Já a chefe da Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do Ministério da Saúde, Maria José Giongo, ressaltou: “O tabagismo é uma grave ameaça à saúde global, responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano, sendo 1,3 milhão delas decorrentes do tabagismo passivo”. A especialista explicou ainda que o conceito de cuidado integral, no contexto do tabagismo, envolve reconhecer a dependência da nicotina como um fenômeno influenciado por múltiplos fatores. “Devemos considerar uma escuta acolhedora e sem julgamentos, avaliação clínica, psicológica e psiquiátrica quando necessário, participação individual ou em grupos de cessação do tabagismo e apoio medicamentoso, se indicado”, completou. Pesquisador do INCA, André Szklo destacou que o último estudo nacional de referência aponta cerca de 20 milhões de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil. “Esse número pode ser ainda maior se incluirmos a população menor de idade, já que cada vez mais jovens têm aumentado sua participação entre os fumantes”, adicionou. Os dados citados têm como base a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada em 2019, que serve como norte para a formulação de políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Szklo chamou atenção também para o aspecto econômico da questão: “o cigarro brasileiro é muito barato, não há pressão econômica sobre esse produto, o que facilita a acessibilidade”.  “O tabagismo interfere no ambiente domiciliar, no ambiente de trabalho e, em última análise, afeta também o planeta. É uma ameaça ao meio ambiente, que impacta diretamente a existência humana”, finalizou. O debate foi mediado pela jornalista e apresentadora da TV Brasil, Marília Arrigoni, e contou ainda com a participação da especialista da Divisão de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco do INCA, Vera Borges, e da vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (ABEAD), Carolina Barros Ferreira da Costa. Neste Agosto Branco, Mês de Conscientização Sobre o Câncer de Pulmão, a SBOC tem reforçado a importância de alertar para os riscos do tabagismo, principal causador da doença e também fator de risco para diversos outros tipos de câncer. Para ampliar esse debate, a Sociedade tem divulgado materiais baseados nos infográficos informativos sobre o tema.

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SBOC atualiza mecanismo para priorizar a incorporação de medicamentos contra o câncer

SBOC atualiza mecanismo para priorizar a incorporação de medicamentos contra o câncer

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) atualizou o seu Índice de Priorização de Medicamentos para Incorporação no SUS e Saúde Suplementar. O documento, criado para auxiliar na análise e incorporação de terapias oncológicas, foi revisado com base na experiência de sua aplicação, no avanço de evidências científicas e em contribuições de diversos especialistas. A atualização visa aprimorar a clareza e a aplicabilidade do índice, reforçando sua função como ferramenta técnica para apoiar a tomada de decisões na saúde pública e privada. As modificações, segundo a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, refletem o compromisso da entidade com a transparência e a excelência técnica, buscando contribuir para um acesso mais equitativo e eficiente para pacientes com câncer no Brasil. Os principais ajustes foram realizados com o objetivo de refinar o processo de avaliação dos medicamentos, tornando a metodologia ainda mais justa e alinhada às especificidades do cenário oncológico. “Retiramos a variável que considerava a carga global da doença, pois ela penalizava os tumores raros”, explica Dra. Angélica. “Além disso, essa variável não levava em conta que tratamentos genéticos podem dar características raras a tumores que são, na verdade, comuns, o que tornava a análise menos precisa”, completa. Outra mudança significativa foi o ajuste no peso do parâmetro de custo-efetividade. Segundo a presidente da SBOC, essa alteração foi necessária porque a saúde suplementar não possui parâmetros definidos, e o SUS apresenta situações específicas que precisam ser consideradas. Por fim, o documento agora oferece um detalhamento maior das possíveis ações da SBOC. “A nova versão deixa mais claro e previsível quais serão as nossas ações com base na pontuação de cada tecnologia analisada, garantindo mais transparência ao processo”, adiciona Dra. Angélica.  O Índice se baseia nestes critérios principais para priorizar os medicamentos: benefício clínico, observância à lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS), necessidade clínica não atendida, parâmetros de custo-efetividade e impacto orçamentário. Recentemente, o documento foi definido como base de um Grupo Técnico de Priorização de Tecnologias, constituído pela SBOC e pelo Ministério da Saúde com objetivo de atuar na priorização de tecnologias em diagnóstico e tratamento oncológico e instituído em julho de 2025. Esta é uma das propostas que a Sociedade encaminhou ao Executivo com sugestões e posições para o enfrentamento de desafios nos cuidados contra o câncer. O documento, coordenado pelo diretor da SBOC Dr. André Sasse, tem como objetivo principal servir como um guia para gestores de saúde e tomadores de decisão, fornecendo um modelo claro e fundamentado para priorizar tecnologias que realmente impactam a vida dos pacientes. Com a aplicação do Índice, a SBOC pode identificar quais medicamentos possuem alto impacto clínico e econômico e, assim, defender suas incorporações de forma estratégica. Além de Dr. Sasse e Dra. Angélica, também são autores do Índice a Presidente de Honra da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, o coordenador do Comitê de Políticas Públicas, Dr. Nelson Teich, o assessor jurídico, Tiago Farina Matos, e a diretora executiva Dra. Marisa Madi.

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WEEM Talks: SBOC recebe prêmio por valorização da ciência e promoção da equidade

WEEM Talks: SBOC recebe prêmio por valorização da ciência e promoção da equidade

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) teve a sua atuação reconhecida, na última sexta-feira, 1º de agosto, ao receber um prêmio na segunda edição do WEEM Talks (Women Engagement for Equity in Medicine), que neste ano teve como tema “Empatia como Estratégia de Cuidado”. A homenagem foi pelo papel essencial da Sociedade na valorização da ciência, na promoção da equidade e no fortalecimento de práticas de cuidado centradas na paciente e no profissional de saúde. A honraria foi recebida pela presidente da entidade, Dra. Angélica Nogueira, que também foi uma das palestrantes do encontro. Durante a sua palestra – “Desafios da Mulher Médica nos Espaços de Trabalho” –, a oncologista clínica afirmou que a participação feminina na medicina tem avançado no Brasil. “Segundo a Demografia Médica de 2025, as mulheres representam 50,9% dos médicos ativos no país – um crescimento significativo em comparação a 2020, quando eram 45,6%”, destacou. Por outro lado, conforme comentou Dra. Angélica, apesar de serem maioria nesses espaços, a diferença salarial, assédio moral ou sexual e a dupla jornada ainda são alguns dos principais desafios presentes nas trajetórias de mulheres nos espaços de trabalho. Por isso, explicou a especialista, a SBOC tem fortalecido iniciativas em prol da equidade de gênero na oncologia clínica, desde a criação do Comitê de Lideranças Femininas até a realização da pesquisa Liderança Feminina na Oncologia. Este levantamento foi conduzido entre 2023 e 2024, junto do Instituto Datafolha, com a participação de 381 médicos associados à entidade em todas as regiões do país. Ao apresentar os dados, Dra. Angélica destacou disparidades relacionadas à progressão de carreira. Enquanto 63% dos homens se dizem muito satisfeitos com sua trajetória profissional, entre as mulheres esse índice cai para 36%. Para 87% das médicas entrevistadas, há barreiras para o crescimento na carreira, uma percepção compartilhada por 71% dos profissionais masculinos. O principal obstáculo apontado, entre as mulheres, foi o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Quando o recorte é diversidade, características pessoais como o gênero também foram apontadas como fatores que dificultam o avanço profissional. “Ao considerar o gênero feminino, a principal dificuldade de progressão na carreira está relacionada ao assédio: 61% das mulheres relataram já ter sofrido algum tipo de assédio, contra 23% dos homens”, detalhou a presidente da SBOC. “No entanto, 85% das pessoas assediadas, sejam homens ou mulheres, não reportam a situação”, complementou a oncologista. Com base nesses dados, foi criado o projeto Mulheres na Oncologia, que estruturou ao longo de 2024 uma série de debates com especialistas sobre temas como assédio, síndrome da impostora, diferença salarial e os desafios de conciliar maternidade com a carreira. “Compilamos tudo em um guia. Cada tópico traz dados estatísticos mundiais e locais, além de propostas para superarmos essas barreiras”, comentou Dra. Angélica. Também participaram da mesa a membro do Comitê de Oncogenética da SBOC, Dra. Patricia Prolla; a diretora do grupo WEEM, Dra. Fabiana Makdissi; a presidente da Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Dra. Maria Wender; entre outras especialistas.

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