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Aspirina pode reduzir risco de desenvolvimento do câncer de pâncreas
Pesquisa realizada pela Yale School of Public Health e publicada pelo Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, mostrou que o uso regular da aspirina pode reduzir o risco de desenvolvimento do câncer do pâncreas em quase cinquenta por cento. Foram incluídas 362 pessoas com câncer do pâncreas e 690 sem a doença identificada durante um estudo realizado em Connecticut, entre 2005 e 2009.
Os participantes foram questionados sobre o uso do medicamento, incluindo dosagem, com uma baixa dose classificada entre 75 mg a 325 mg por dia e uma dose regular considerada acima deste nível. Os resultados comprovam que a redução na origem do câncer.
Para o oncologista do Grupo Oncologia D’Or, Dr. Daniel Herchenhorn, os resultados do uso da aspirina podem ser válidos, mas aconselha cautela. “A descoberta não significa que as pessoas devam iniciar o uso do medicamento para prevenção da doença, uma vez que a aspirina tem efeitos secundários, como hemorragias”, avalia.
A pesquisa mostra ainda que não ficou extremamente claro como a aspirina trabalha para a redução do risco do câncer do pâncreas. De acordo com as informações, a doença demora de 10 a 15 anos para desenvolver-se e não sabe se a aspirina impede a formação de novos tumores ou se ajuda o sistema imunológico a controlá-los mais tarde. “O estudo em questão é apenas um gerador de hipóteses e não como modificador de condutas”, esclarece o Dr. Daniel.
Prevenção – Entre diversos fatores que podem reduzir o risco do câncer de pâncreas, o oncologista recomenda que não fumar e evitar o excesso de álcool são medidas importantes para medidas de prevenção. Além disso, pessoas portadoras de outros fatores de risco, como pancreatite crônica, diabetes, histórico familiar ou submetidas a algumas cirurgias como de estômago, duodeno e vesícula devem comparecer regularmente ao médico.
Fonte: Revista Fator Brasil