Instalar App SBOC


  • Toque em
  • Selecione Instalar aplicativo ou Adicionar a lista de início

Notícias

Notícias

Com avaliação técnica da SBOC, ANS incorpora novos tratamentos orais contra cânceres de próstata, de pulmão e leucemia

Com avaliação técnica da SBOC, ANS incorpora novos tratamentos orais contra cânceres de próstata, de pulmão e leucemia

Novas seis possibilidades de terapias antineoplásicas orais foram inseridas, nessa segunda-feira, 30 de maio, ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Mais uma vez, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), ao lado de outras entidades, fez parte do processo técnico de análise dos medicamentos e contribuiu assim para que fossem ampliadas as ofertas de tratamento contra o câncer.

Com esta inclusão na lista de tratamentos com cobertura obrigatória pelos planos de saúde, as operadoras ficam incumbidas de oferecer, em até dez dias após indicação médica, quatro novos medicamentos usados para as seguintes doenças:

  • Câncer de próstata metastático sensível à castração (CPSCm)
    Medicamento incorporado para tal uso: Apalutamida (UAT 11)
  • Câncer de próstata metastático sensível à castração (CPSCm)
    Medicamento incorporado para tal uso: Enzalutamida (UAT 19)
  • Câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) em primeira linha.
    Medicamento incorporado para tal uso: Lorlatinibe (UAT 20)
  • Leucemia linfocítica crônica (LLC) em primeira linha
    Medicamento incorporado para tal uso: Acalabrutinive (UAT 16)
  • Leucemia linfocítica crônica (LLC) recidivada ou refratária
    Medicamento incorporado para tal uso: Acalabrutinive (UAT 17)
  • Linfoma de células do manto recidivado ou refratário
    Medicamento incorporado para tal uso: Acalabrutinive (UAT 18)

Para Dra. Angélica Nogueira, membro da diretoria da SBOC, estes são medicamentos importantes e para diferentes momentos da doença. “O impacto é grande para os pacientes, que passam a ter mais opções terapêuticas. São procedimentos de alto custo e, por isso, há uma grande resistência à incorporação por parte das operadoras de planos de saúde, até porque o uso é por longos períodos”, disse a médica em entrevista à CNN Brasil.

Participação da SBOC é decisiva

Na avaliação da diretora executiva da SBOC, Dra. Marisa Madi, as contribuições científicas dadas pela instituição às autoridades permitem que os oncologistas clínicos possam, cada vez mais, contar com terapias mais atualizadas para o cuidado de seus pacientes, favorecendo desfechos positivos e mais qualidade no tratamento.

“Participamos constantemente dos encontros da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar (Cosaúde), enquanto representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), para municiar os gestores com avaliações técnicas acerca dessas novas tecnologias. Trata-se de um papel fundamental exercido pela SBOC, mediando o diálogo entre os gestores da saúde suplementar e a sociedade”, afirma Dra. Marisa.

Como lembrou Dra. Angélica em conversa com a CNN Brasil, a ANS passou por mudanças recentes que reduziram o intervalo entre as reuniões para análise de incorporação de novas drogas. “Os encontros deixaram de ser bianuais para ocorrer trimestralmente, com submissão contínua de análise de medicamentos”, comentou.

De janeiro de 2021 até hoje, a SBOC participou também da incorporação de terapias para os tratamentos de câncer de mama (Abemaciclibe, Palbociclibe e Ribociclibe); gástrico (Trifluridina + cloridrato de tipiracila); colorretal (Trifluridina + cloridrato de tipiracila); de pulmão (Brigatinibe, Esilato de nintedanibe e Alectinibe); de rins (Cabozantinibe); de fígado (Regorafenibe e Lenvatinibe); de próstata (Apalutamida e Enzalutamida); de melanoma (Cobimetinibe e Dabrafenibe + trametinibe); de leucemia linfocítica crônica (Venetoclax_llc); e de leucemia mieloide aguda (Venetoclax_lma).