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Dia Mundial sem Tabaco: cerca de 85% dos casos de câncer de pulmão são causados pelo tabagismo

Dia Mundial sem Tabaco: cerca de 85% dos casos de câncer de pulmão são causados pelo tabagismo

A relação entre o tabagismo e o câncer de pulmão não é novidade. No entanto, são registrados mais de 28 mil novos casos da doença por ano no país. O dia 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, serve de alerta sobre o vício, que também é considerado importante fator de risco para vários outros tipos de câncer.

O fumo representa a origem de 85% dos casos de câncer de pulmão e os fumantes possuem cerca de 20 vezes mais risco do desenvolvimento da doença. Segundo o Oncologista Clínico e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Felipe Roitberg, a relação entre o tabagismo e o câncer de pulmão é direta, ou seja, quanto mais cigarro você fuma, mais risco você tem.

No Brasil, o câncer de pulmão foi responsável por mais de 26 mil mortes em 2015. No fim do século XX, se tornou uma das principais causas de morte evitáveis. A última estimativa mundial, de 2012, apontou incidência de 1,8 milhão de casos novos, sendo 1,2 milhão em homens e 583 mil em mulheres. Vale lembrar também que quem fuma coloca em risco outras pessoas, uma vez que os fumantes passivos possuem risco aumentado de apresentar um câncer.

Dr. Felipe acredita que as políticas públicas que fizeram cair o número de fumantes nos últimos anos estejam contribuindo para reduzir a incidência da doença fururamente. Embora tenha ocorrido redução do número de fumantes no país, o Ministério da Saúde aponta que houve aumento de consumo entre jovens, principalmente no grupo de pessoas entre 18 e 24 anos e 35 a 44 anos. Um ponto de alerta entre esse público, por exemplo, é a troca de cigarro por narguilé, que também não é recomendada. Uma hora de narguilé equivale ao consumo de 100 cigarros.

Dr. Felipe alerta, ainda, para o uso do cigarro eletrônico, que também pode trazer riscos à saúde e causar dependência. “Ele não é regulamentado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nos Estados Unidos, o órgão de segurança relatou casos de convulsão ligados a ele. Não têm garantias ou estudos que apontem que o paciente não vá ter câncer pelo uso desse equipamento”, afirma o especialista.