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Gestores estaduais discutem plano de ação regional em oncologia

Gestores estaduais discutem plano de ação regional em oncologia

Gestores de saúde de todos os estados do País estão reunidos em Brasília, para discutir a implantação dos planos de ação em oncologia. A proposta do Ministério da Saúde é desenvolver um planejamento, de curto e médio prazos, para as ações de prevenção, diagnóstico, controle e tratamento das doenças crônicas, estabelecendo uma padronização nacional, mas preservando as características regionais.

A discussão acontece durante a II Oficina Nacional de Organização da Rede de Atenção à Saúde para o Controle do Câncer. Os estados têm até fevereiro de 2016 para apresentar seus planos, conforme a Portaria 886, de 17 de setembro de 2015.

A necessidade de desenvolver o novo modelo de ação segue a diretriz estabelecida pela Portaria 874/2013, que institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), em acordo com a Portaria 140/2014, que reorganiza a Rede de Oncologia, e, ainda, a Portaria 483/2014, responsável pelo estabelecimento das diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado.

A organização da rede vai ajudar no diagnóstico precoce de câncer. Dados do INCA revelam que 30% dos casosda doença poderiam ser evitados, adotando-se hábitos de vida saudáveis, como seguir uma dieta equilibrada, não fumar e praticar exercícios físicos regularmente. O número de mortes também poderia ser reduzido em 30% com detecção precoce e tratamento adequado.

O SUS conta atualmente com 283 serviços de referência habilitados em Oncologia, que incluem tratamento cirúrgico, radioterapia, quimioterapia e cuidados paliativos.

O coordenador-geral de Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde, José Eduardo Fogolin, reforça que as oficinas vão capacitar os gestores para que desenvolvam planos possíveis de serem implementados, especialmente nos municípios, para ampliar o acesso à rede de serviços em oncologia.

A chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Rede do Inca, Maria Beatriz Kneipp Dias, defende que o planejamento reúna formação de profissionais, introdução de novas tecnologias e aplicação de projetos de comunicação que sejam assimilados pela comunidade, especialmente para a prevenção e o diagnóstico precoce. “Os planos têm que pensar regionalmente e nas ações locais, com a instituição de mecanismos de regulação do acesso para qualificar a demanda. É importante ter avaliação e monitoramento, com propostas reais e concretas para que tenha efetividade na vida das pessoas”.

Na manhã da terça-feira, a especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental Heidi Gauche, da Coordenação-Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas (CGAPDC), apresentou as estratégias para operacionalização dos planos, divididas em quatro temas: Atenção Básica, Atenção Especializada, Avaliação e Monitoramento, Regulação e Sistemas Logísticos. “A estruturação que se pretende é para que os agentes detalhem cada macro tema pensando no cuidado integral, com a organização dos serviços e otimização dos recursos disponíveis, para avançar ao que ainda falta na rede de cada região”, orienta.

Fonte: Agência Saúde e DCS INCA