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Nota Técnica/SBOC: Vacinação contra influenza em pacientes oncológicos

Nota Técnica/SBOC: Vacinação contra influenza em pacientes oncológicos

No dia 23 de abril, começa oficialmente a Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus influenza, estratégia do Ministério da Saúde para diminuir o impacto da gripe em todo o país. As vacinas estarão disponíveis na rede pública e privada. Visando esclarecer as dúvidas de profissionais de saúde e pacientes, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), após revisão da literatura e análise por especialistas, estabeleceu as seguintes recomendações gerais:

– A vacina contra influenza é uma vacina de vírus inativado administrada em dose única;

– Anualmente são definidas as cepas que constituirão a vacina. Em 2018, a vacina trivalente será constituída de duas cepas similares ao influenza A (H1N1 e H3N2) e uma cepa similar ao influenza B. A vacina tetravalente inclui mais uma cepa similar ao influenza B;

– Os produtos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em 2018 são:

• Fluarix Tetra – GlaxoSmithKline Brasil Ltda;
• Fluquadri – Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda;
• Influvac – Abbott Laboratórios do Brasil Ltda;
• Vacina influenza trivalente (fragmentada e inativada) – Instituto Butantan;
• Vacina influenza (inativada, subunitária, adjuvada) e vacina influenza trivalente (subunitária, inativada) – Medstar Importação e Exportação Ltda;
• Vaxigrip – Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

– Pacientes com tumores sólidos ou hematológicos estão incluídos no grupo de pacientes de risco maior para a infecção e complicações de influenza, tendo prioridade e recomendação formal para vacinação;

– Como recomendação geral, pacientes recebendo radioterapia, quimioterapia venosa ou oral, terapia-alvo (incluindo rituximabe) ou pacientes pós-transplante podem receber a vacina anualmente, com segurança.

– A resposta à vacina para influenza pode ser variável em pacientes em uso de terapia imunossupressora. Embora os dados sejam escassos, recomenda-se, quando possível, administrar a vacina entre os ciclos de quimioterapia e utilizar medidas adicionais de proteção (ex: lavar sempre as mãos, evitar locais com aglomeração de pessoas, utilizar álcool gel nas mãos e, caso julgue necessário, máscara de proteção).

– Pacientes utilizando imunoterapia (anticorpos anti-PD-L1 e anti-CTLA4) podem receber a vacina.

– Pacientes em estudo clínico devem ter a conduta individualizada, sempre após consulta à equipe médica responsável pelo estudo.

– Pessoas em contato com pacientes com câncer (principalmente crianças) e profissionais de saúde, que não apresentem contraindicação, devem receber também a vacina.

Fontes:

1. http://portalms.saude.gov.br

2. http://portal.anvisa.gov.br

3. www.cdc.gov

4. www.nccn.org. National Comprehensive Cancer Network Clinical Practice Guidelines in Oncology. Prevention and Treatment of Cancer Related Infections. Version 1.2018 – February, 2018