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Presidente da SBOC participa de II Simpósio de Cardio-Oncologia da Bahia

Presidente da SBOC participa de II Simpósio de Cardio-Oncologia da Bahia

Nesta sexta-feira, 8 de março, a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Anelisa Coutinho, participou virtualmente do II Simpósio de Cardio-Oncologia da Bahia, organizado pela Escola de Saúde Pública da Bahia Professor Jorge Novis (ESPBA). O evento girou em torno da interação entre a cardiologia e a oncologia no sentido de prevenir, diagnosticar e tratar as complicações cardiovasculares relacionadas aos cuidados do câncer.

A presidente da SBOC iniciou lembrando que a oncologia clínica é uma especialidade que demanda multidisciplinaridade, com envolvimento de diversos especialistas, inclusive o cardiologista. “Quando tratamos dessas duas, falamos das doenças mais prevalentes atualmente: as cardiovasculares e os cânceres. E a intersecção entre elas é muito frequente. O paciente oncológico muitas vezes já chega com uma doença cardiovascular de base”, comentou.

Dessa forma, a recomendação para avaliação conjunta com cardio-oncologista se insere em diversas etapas do cuidado do paciente oncológico. Quando já há o conhecimento de doença cardiovascular prévia, é mandatório a avaliação do cardiologista antes das terapias oncológicas sejam elas cirúrgicas ou clínicas.

“Além disso, há um grande número de drogas antineoplásicas, incluindo quimioterápicos, que tem algum potencial cardiotóxico, e isso deve ser avaliado previamente e seguido com atenção. Portanto, essa é uma parceria pró-paciente. Precisamos disseminar essa área de atuação e a capacitação de profissionais da cardiologia com um olhar para a oncologia, que sejam acostumados com essas diversas drogas oncológicas”, afirmou Dra. Anelisa.

Por fim, a especialista ressaltou a aproximação institucional entre a SBOC e as Sociedades de Especialidade de Cardiologia, seja na produção de diretrizes, seja na integração em congressos e simpósios. “É nosso dever disseminar a cardio-oncologia entre os oncologistas e os cardiologistas, criando uma parceria frutífera em prol do paciente”, completou.