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Veja os destaques da Brazilian Journal of Oncology 5ª edição
A quinta edição da Brazilian Journal of Oncology (BJO), publicação científica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica e da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT), traz um artigo original sobre a experiência do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) com o folfirinox para adenocarcinoma de pâncreas avançado.
Outro artigo original dessa edição trata do carcinoma medular da tireoide, tumor neuroendócrino raro. Os autores investigaram a frequência do carcinoma medular de tireoide registrada em fontes institucionais entre 2000 e 2014 no Brasil e suas implicações na saúde pública.
A relação entre hepatocarcinoma e o abuso de esteroides anabolizantes para otimização da aptidão física também está na revista como tema de artigo de revisão da literatura. Os pesquisadores concluíram que algum grau de associação é possível e reforçam a necessidade de políticas públicas para alertar as populações de maior risco sobre os perigos do uso incorreto e sem supervisão de esteroides anabolizantes.
O editorial da quinta edição da Brazilian Journal of Oncology trata do avanço no tratamento adjuvante do câncer de mama HER2-positivo a partir dos dados publicados dos estudos internacionais Aphinity e ExteNet.
O acesso é livre e gratuito: www.brazilianjournalofoncology.com.br
Sobre a BJO
Publicar na Brazilian Journal of Oncology é um investimento. Esta é a mensagem que o corpo editorial da publicação científica divulga entre seus pares com veemência. A força-tarefa tem como objetivo atrair artigos originais de qualidade e, com isso, alcançar a indexação no Pubmed, principal base de dados médicos e científicos do mundo. De acordo com a nova editora executiva do periódico, Dra. Rachel Riechelmann, membro da SBOC, a expectativa é que todos os trabalhos publicados na BJO, desde a primeira edição, sejam indexados retrospectivamente quando a revista entrar no Pubmed. “É um grande estímulo para que os autores submetam seus artigos desde agora e estejam alinhados conosco para o cumprimento dessa meta”, diz a editora.
O Dr. Gustavo Fernandes, editor-chefe de Oncologia Clínica no periódico, explica que a regras atuais contemplam essa indexação retrospectiva de todos os trabalhos publicados. Vice-presidente de Relações Nacionais e Internacionais da SBOC, ele trabalha ao lado da Dra. Rachel e dos editores-chefes de Radioterapia, Dr. Harley Francisco de Oliveira, e de Cirurgia Oncológica, Wilson Luiz da Costa Jr. A partir de 2018, a BJO aceita somente artigos em inglês. Aqueles publicados anteriormente em português serão traduzidos.
“Desde o lançamento da Brazilian Journal of Oncology, há mais de um ano, trabalhamos para construir uma revista à altura da oncologia brasileira, de forma que seja também um veículo agregador e impulsionador da nossa pesquisa”, diz a Dra. Cinthya Sternberg, diretora executiva da SBOC e que atuou como editora executiva e editora de Oncologia Clínica da publicação nesse período.
Oportunidade
De acordo com a Dra. Rachel Riechelmann, a Brazilian Journal of Oncology representa uma oportunidade única para que os autores brasileiros tenham seus artigos aceitos em uma publicação open access – isto é, sem custo para submissão nem para o acesso dos leitores – de grande potencial. “Com a indexação, a visibilidade da revista aumentará dramaticamente, o que fortalece o periódico e, consequentemente, seus autores. Para chegar lá, precisamos de artigos originais de qualidade”, convida a editora executiva.
A união das três especialidades – Oncologia Clínica, Radioterapia e Cirurgia Oncológica – é mais um diferencial da BJO, ao favorecer as submissões de cada uma delas em um periódico mais robusto. “Sabemos que ter um artigo aceito em uma revista internacional é muito mais difícil porque a demanda é maior e a prioridade são autores dos países de origem desses periódicos”, comenta a Dra. Rachel. “A Brazilian Journal of Oncology representa uma excelente oportunidade nesse sentido e também contribui para fortalecimento da pesquisa nacional, refletindo as nossas particularidades”, enfatiza.
Além dos autores brasileiros, a ideia é atrair trabalhos de pesquisadores de outros países da América Latina. Segundo o Dr. Gustavo Fernandes, hoje não existe no continente um periódico de oncologia indexado ao Pubmed. “É uma iniciativa que envolve credibilidade. Precisamos alcançar colegas que confiem no futuro da publicação”, resume o oncologista.