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Vice-presidente da SBOC fala sobre riscos da exposição ao arsênio
Denúncias vindas de moradores de Paracatu (MG) sobre o alto índice de câncer na região atraíram a atenção da mídia brasileira. A cobertura feita pelos veículos de comunicação abordou os danos causados pelo arsênio no corpo humano. A população da cidade fica exposta a esse metal que é usado na atividade mineradora no local.
Para esclarecer dúvidas relacionadas à saúde humana, o jornal Correio Braziliense convidou o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Luiz Adelmo Lodi. O especialista listou os tipos de câncer que os cidadãos estão sujeitos a desenvolver com a exposição excessiva a esse elemento químico.
Durante entrevista, o Dr. Luiz Adelmo alertou a população informando que o contato com o arsênio pode ser perigoso e levar até mesmo à morte. “No século XVI, essa substância era usada em métodos de envenenamento. O arsênio era misturado ao alimento de uma pessoa durante dez dias para provocar a morte. Mas agora a abordagem é outra. Existem dois tipos de intoxicação: a crônica (em longo período) e a aguda (em curto período). No primeiro caso, há um aumento das chances de uma pessoa ter câncer. Os tipos mais associados a essa contaminação são os de pele, de pulmão, de fígado, de próstata, de bexiga e de rins. No caso da intoxicação aguda, a pessoa pode até morrer. O câncer causa alterações na pele, no sistema gastrointestinal, hemorragia e arritmia cardíaca”, explica.
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