BJO passa a ser publicada por nova editora
Desde setembro de 2024, a Brazilian Journal of Oncology (BJO) conta com nova publisher: o periódico agora é editado pela Thieme, empresa global dedicada a publicar as mais importantes e recentes descobertas científicas da área da saúde. Além do Brasil, a editora tem escritórios nos Estado Unidos, na Alemanha, na Índia, no Reino Unido e na Austrália.
A mudança é mais um passo no processo de consolidação e crescimento da BJO, que nos últimos anos tem ampliado seu alcance, tendo sido indexada recentemente em importantes instituições como a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e o Directory of Open Access Journals (DOAJ).
“A mudança foi realizada pela nossa vontade de fazer com que a BJO chegue ao público internacional. A Thieme é uma publisher global, com divulgação efetiva, suporte de editores e presença em eventos científicos e de editoração ao redor do mundo”, explica Dr. Auro del Giglio, editor-chefe do periódico.
A editora é responsável por revistas consideradas de excelência internacional pela Qualis – sistema brasileiro de avaliação de periódicos –, como a Endoscopy, a Thrombosis and Haemostasis e a Seminars em Liver Disease.
Entre os novos serviços oferecidos pela Thieme estão, por exemplo, newsletters que serão divulgadas para toda a base da publisher com os conteúdos veiculados na BJO. É função da editora a diagramação e publicação dos artigos, mas antes disso os estudos passam por outro sistema, também recentemente atualizado.
Trata-se do ScholarOne, um software de workflow para revistas acadêmicas. A modernização trouxe mais agilidade, segurança e produtividade para o processo de submissão dos autores, a revisão dos padrões da revista e o envio para revisores e editores.
“Com as novidades, esperamos que a BJO tenha mais visualizações ao redor do mundo, com o objetivo de torná-la ainda mais atrativa para autores, pesquisadores e leitores. A internacionalização da revista também será importante para que possa, no futuro, ingressar nos principais indexadores disponíveis”, completa Dr. Auro.
A BJO publica artigos sobre oncologia e áreas correlatas e é mantida em conjunto pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica, de Cirurgia Oncológica e de Oncologia Pediátrica. Trata-se de uma revista de acesso aberto (open access), que permite aos interessados ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir e pesquisar os textos completos dos artigos para fins acadêmicos.
É veiculada desde março de 2017, com o objetivo de divulgar o conhecimento no país; valorizar os resultados da pesquisa nacional; incentivar a participação dos profissionais dessas especialidades em estudos; formar massa crítica em torno dos desafios e das possibilidades da oncologia no Brasil e no mundo; promover reflexões e discussões baseadas em evidências científicas sobre o acesso e a qualidade do atendimento aos pacientes, bem como a respeito das políticas públicas de prevenção e tratamento do câncer em nosso país.
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Brazilian Journal of Oncology é indexada na LILACS
O periódico científico Brazilian Journal of Oncology (BJO), foi incluído, em abril, na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) – uma extensa base de dados que abrange publicações científicas e técnicas de 30 países da região.
A LILACS possui um acervo de mais de um milhão de registros e engloba artigos de periódicos, teses, dissertações, documentos governamentais, anais de congressos e livros. A gestão e atualização dessa base são realizadas, colaborativamente, por mais de 600 instituições de ensino, governos e institutos de pesquisa em saúde.
Editor-chefe da BJO, Dr. Auro del Giglio afirma que a indexação representa um avanço significativo para a visibilidade dos artigos publicados pela revista. “Em 2023, realizamos uma readequação completa de todo o site da BJO conforme as normas da LILACS e das instituições reguladoras da comunicação científica”, conta. “E a partir dessa atualização conseguimos essa mais nova recente indexação da BJO”, acrescenta.
Com os novos critérios estabelecidos, a BJO agora adota padrões mais rigorosos, exigindo dos pesquisadores e do corpo editorial o cumprimento das diretrizes do International Comitee of Medical Journal Editors (ICMJE) e do Committee on Publication Ethics (COPE), bem como dos parâmetros da Open Access Scholarly Publishing Association (OASPA) e da World Association of Medical Editors (WAME).
Lançado em 2017, o Brazilian Journal of Oncology é um periódico produzido pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica (SBOC), Cirurgia Oncológica (SBCO), Radioterapia (SBRT) e Oncologia Pediátrica (Sobope). A revista oferece acesso on-line e gratuito tanto para submissão quanto para leitura dos artigos.
BJO reúne residentes e jovens especialistas no seu Programa de Escrita Científica
Durante seis semanas, entre março e maio, jovens médicos se reuniram com especialistas para discutir, refletir e aprender mais sobre a organização de dados e a produção de artigos acadêmicos. Assim foi a primeira edição do Programa de Escrita Científica da Brazilian Journal of Oncology (BJO), que organizou a iniciativa com o objetivo de incentivar a escrita científica no Brasil.
Ao todo, foram selecionados treze candidatos matriculados em programas de residência médica de oncologia clínica, oncologia pediátrica, cirurgia oncológica e radioterapia, ou que concluíram esses programas a partir de 2021, com idade inferior a 40 anos. Destes, cinco tiveram o acompanhamento de um tutor, enquanto os demais participaram como ouvintes, conforme os critérios definidos em edital.
Ao todo, foram cinco encontros on-line e um presencial, em São Paulo (SP), na sede da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Nas reuniões, os participantes aprenderam sobre organização de dados de pesquisas, estruturação de artigos, uso de tabelas, gráficos, palavras-chave e escolha de títulos.
Os encontros foram coordenados pelo oncologista clínico e editor-chefe da BJO, Dr. Auro del Giglio. “O programa foi importante para aprimorar a produção científica de residentes e jovens especialistas, aperfeiçoando habilidades de escrita, estimulando a contribuição com a literatura médica e preparando-os para os desafios da pesquisa e da publicação científica”, comentou.
Uma das participantes, a oncologista clínica porto-alegrense Dra. Letícia de Jesus Rossato, afirma que o Programa foi uma grande oportunidade no desenvolvimento de habilidades na escrita científica. “Tive o privilégio de estar sob a mentoria de um expoente da oncologia clínica e estou muito grata por poder contribuir com a construção do conhecimento científico no nosso país.”
Segundo a cirurgiã oncológica paulistana Dra. Rebeca Hara Nahime, os encontros tiveram discussões de alto nível. “Gostaria de parabenizar a todos pelo Programa. Foram semanas muito enriquecedoras de troca de conhecimento. Pudemos aprender com especialistas as nuances da produção de um artigo desde a base”, comentou.
“O conteúdo foi bem distribuído e os médicos que ministraram as aulas se mostraram sempre dispostos a ajudar, sanar dúvidas e contribuir para o nosso aprendizado. Além disso, a tutoria oferecida permitiu discussões mais aprofundadas e específicas no meu artigo científico, de modo que pude organizar e estruturar melhor os dados, enriquecendo meu projeto”, afirmou a Dra. Giovanna Vieira Giannecchini, oncologista clínica do Rio de Janeiro (RJ).
A BJO é um periódico científico sobre oncologia e áreas correlatas, publicado em conjunto pela SBOC e as Sociedades Brasileiras de Cirurgia Oncológica (SBCO), de Radioterapia (SBRT) e de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).
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