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São Paulo tem 1.763 oncologistas clínicos; 35,4% foram aprovados na Prova de Título, indica Demografia Médica do Estado

O estado de São Paulo, o mais populoso do país, conta com o registro de 1.763 médicos oncologistas clínicos - o que equivale a 3,83 especialistas por 100 mil habitantes, segundo a Demografia Médica do Estado de São Paulo 2026. O documento, que traz um panorama sobre a distribuição, formação e projeção da força de trabalho médica no estado, foi lançado nesta quarta-feira (10), na capital paulista, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Associação Paulista de Medicina (APM), teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e é o primeiro levantamento médico com recorte por estado. Segundo o levantamento, São Paulo deve encerrar a década com 340 mil médicos, em um crescimento acelerado impulsionado sobretudo pela abertura de novas escolas privadas de medicina. A razão de médicos por mil habitantes deve subir de 4 em 2025 para 7 em 2035, mas a distribuição permanece desigual entre as regiões. Enquanto a cidade de Ribeirão Preto, na região Nordeste do estado, tem 5,2 médicos por mil habitantes, por exemplo; o município de Registro, no sul do estado, conta com 2,1 para a mesma proporção. A atuação dos médicos também varia muito entre os setores da saúde. Aproximadamente 26% dos profissionais trabalham exclusivamente na rede privada, e menos de 7% atuam apenas na rede pública, o que reduz a disponibilidade de médicos para a população que depende do SUS, demostra o estudo. Mesmo com a expansão, a Demografia aponta um aumento de médicos sem especialização. Atualmente, cerca de 40% atuam como generalistas, ritmo que cresce mais rápido do que a formação de especialistas. Nos últimos dez anos, o estado recebeu 40 novos cursos de medicina e chegou a 87 escolas. Hoje, 92% das vagas estão em instituições privadas, reforçando um cenário de formação numerosa, mas sem ampliação proporcional das vagas de especialização. Em relação à oncologia clínica, a distribuição por gênero é equilibrada, com 51,9% de homens e 48,1% de mulheres, e a idade média dos profissionais é de 45,5 anos. Entre os médicos que atuam na especialidade, 64,6% fizeram Residência em Oncologia Clínica e 35,4% obtiveram o Título de Especialista em Oncologia Clínica (TEOC). O número de residentes em oncologia clínica cresce de forma contínua no estado desde 2018. Naquele ano, eram 90 médicos em residência; em 2025, o total chegou a 116, um aumento de 28,9%. De acordo com a Demografia, 43,2% dos oncologistas clínicos atuam na cidade de São Paulo, 30,5% em municípios com cerca de 300 mil habitantes, 21,3% em municípios entre 100 mil e 300 mil habitantes e apenas 5% em cidades com menos de 100 mil habitantes. A mobilidade profissional também se destaca no estado. Entre os 1.763 oncologistas, 218 atuam em mais de um Departamento Regional de Saúde (DRS) e 134 possuem registro profissional em outro estado, além de São Paulo.  

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Em reunião do Consinca, Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, defende expansão das ações contra o câncer iniciadas em 2025

Da esquerda para a direita na foto, o Presidente da SBRT, Dr. Wilson de Almeida Jr; o Diretor de Relações Parlamentares da SBCO, Dr. Rodrigo Pinheiro; a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira; o Dr. Gustavo Nader Marta, da SBCO; e o Diretor do INCA, Dr. Roberto de Almeida Gil. A Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Angélica Nogueira, e a Diretora Executiva da entidade, Dra. Marisa Madi, participaram nesta terça-feira, 09, em Brasília (DF), da última reunião do ano do Conselho Consultivo do INCA (CONSINCA) – órgão colegiado que assessora o Ministério da Saúde nas ações de prevenção e controle do câncer. Em sua participação, Dra. Angélica avaliou 2025 como um ano de "inflexão histórica" no enfrentamento da doença no país, mas reforçou a importância de se dar escala “ao que foi plantado”, garantindo financiamento e monitoramento das ações para que haja impacto real na vida das pessoas. “Sabemos que transformar políticas em realidade é sempre um caminho complexo, marcado por desafios técnicos, financeiros e operacionais. Mas nenhuma longa travessia se inicia sem a coragem do primeiro passo”, comentou a oncologista. Segundo a presidente, a SBOC permanece absolutamente disponível para contribuir com ciência, formação, dados, avaliação e construção técnica. “Seguiremos firmes, propositivos e críticos, quando necessário, sempre com o mesmo objetivo: reduzir desigualdades, ampliar acesso e melhorar desfechos em oncologia no Brasil”, enfatizou. Ocorrida no auditório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS), a reunião contou com a presença do diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, Dr. José Barreto Carvalheira; do diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA, Dr. Roberto de Almeida Gil; do coordenador de Equidade, Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da Opas no Brasil, Dr. Jonas Gonseth-Garcia; da assessora do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) Luciana Vieira; entre outros representantes de Sociedades médicas e organizações da Sociedade civil. Veja a seguir a fala na íntegra da Presidente da SBOC durante a reunião: Dra. Angélica Nogueira durante reunião do Consica. É com elevado senso de responsabilidade que falo hoje como Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. O ano de 2025 marca, sem exageros, uma inflexão histórica na forma como o Ministério da Saúde passou a enxergar e enfrentar o câncer no Brasil. Pela primeira vez, vemos uma abordagem técnica e política da real dimensão do câncer como problema de saúde pública. A criação do Departamento de Atenção ao Câncer representou muito mais do que uma mudança administrativa: ela sinaliza estrutura, prioridade e expectativa de continuidade – fundamental no cenário político. A publicação da Portaria da Assistência Farmacêutica em Oncologia, a consolidação da Política Nacional de Cuidados Paliativos e o lançamento do Programa Nacional de Navegação de Pacientes são iniciativas que, embora ainda embrionárias, são absolutamente estruturantes. Esses projetos organizam o presente e redesenham o futuro do controle do câncer no Brasil. Um alinhamento concreto entre diagnóstico, tratamento, cuidado integral e acesso é fundamental para o enfrentamento da doença que será a 1ª causa de morte no país em 2030. Não há espaço para estratégias amadoras pela dimensão do problema. A SBOC agradece o deferimento à nossa instituição e a aproximação construída com o Ministério da Saúde ao longo deste ano. Essa abertura ao nosso trabalho foi instrumental. Nossos membros, que estão na linha de frente do cuidado ao paciente com câncer, sentiram-se honrados e aliviado com a real possibilidade de contribuir para políticas públicas que enxerguem o câncer como ele deve ser enxergado: em sua totalidade, do rastreio ao cuidado paliativo, da ciência ao território, da inovação ao SUS. O lema da SBOC em 2025 foi claro e proposital: vivemos uma verdadeira revolução do tratamento do câncer e não há avanço real sem acesso. E, no Brasil, nós sabemos que não há acesso sem comprometimento total do Ministério da Saúde. Esse comprometimento, pela primeira vez, não foi apenas discursivo — ele foi traduzido em estruturas, portarias, programas e políticas. Um depoimento pessoal: foi emocionante, como oncologista, viver a entrega dos primeiros ADCs ao SUS em Guarulhos. Sonhei ali ser o início da quebra de uma história de assimetrias inaceitáveis. Entramos em 2026 com uma expectativa legítima de maior colaboração, novos projetos e, sobretudo, de consolidação do que foi iniciado. Sabemos que transformar políticas em realidade é sempre um caminho complexo, marcado por desafios técnicos, financeiros e operacionais. Mas nenhuma longa travessia se inicia sem a coragem do primeiro passo. O que foi plantado em 2025 precisa agora ganhar escala, financiamento, monitoramento (isto é um papel muito relevante das instituições aqui presentes) e impacto real na vida das pessoas. A SBOC permanece absolutamente disponível para contribuir com ciência, formação, dados, avaliação e construção técnica. Seguiremos firmes, propositivos e críticos, quando necessário, sempre com o mesmo objetivo: reduzir desigualdades, ampliar acesso e melhorar desfechos em oncologia no Brasil. Que 2026 seja o ano da execução. Dois mil e vinte cinco mostrou que o caminho existe. Muito obrigada!

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SBOC seleciona associados para participar de seus Comitês Temáticos e de Especialidades

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) acaba de lançar Edital para associados ativos interessados em integrarem os Comitês Temáticos e de Especialidades da entidade, como forma de estimular a participação coletiva de seus membros e fortalecer ainda mais a troca de experiências e a colaboração. Entre as principais atribuições dos Comitês SBOC estão o suporte técnico à Diretoria na criação de projetos e ações da área educacional, elaboração de materiais informativos, campanhas e iniciativas relacionados ao tema de atuação do Comitê. Sempre que solicitados pela diretoria, os membros dos Comitês também podem atuar como porta-vozes junto à imprensa, assim como representantes da SBOC em reuniões com órgãos governamentais ou com outras Sociedades médicas. Ressaltamos, porém, que os membros de qualquer Comitê não representam a SBOC legalmente. Ao todo são 26 vagas disponíveis, uma para cada Comitê aberto às candidaturas. As inscrições devem ser feitas até 14 de dezembro de 2025, neste formulário. É pré-requisito para a seleção ser associado ativo da SBOC. Se ainda não for associado, associe-se aqui! Para associados titulares ativos, é permitida a inscrição em todos os Comitês. Para associados colaboradores ativos (médicos e multiprofissionais), é permitida a inscrição exclusivamente nos Comitês Temáticos, ou seja, os Comitês de Diversidade; Científico; de Lideranças Femininas; de Políticas Públicas; de Tecnologia e Inovação; Multiprofissional; de Adolescentes e Adultos Jovens; de Dados de Vida Real; de Prevenção e Detecção Precoce; Sobreviventes; de Comunicação; e de Jovens Oncologistas. A vaga no Comitê de Jovens Oncologistas será obrigatoriamente preenchida por um associado titular ativo de até 40 anos e com data limite do término da residência em Oncologia Clínica em 2021 (5 anos de formado). Leia atentamente o edital e inscreva-se aqui. EDITAL

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