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Após mobilização de Sociedades médicas, exame de proficiência em medicina será votado em regime de urgência

Após mobilização de Sociedades médicas, exame de proficiência em medicina será votado em regime de urgência

A Câmara dos Deputados aprovou nessa quarta-feira, 16 de julho, o requerimento de urgência do Projeto de Lei (PL) 785/2024, que institui o Exame Nacional de Proficiência em Medicina. Dessa forma, a proposta não precisa mais tramitar pelas comissões e poderá ser apreciado diretamente pelo plenário da Casa. Caso seja aprovado nessa instância, o projeto será encaminhado ao Senado. A aprovação do regime de urgência acontece após forte mobilização da Associação Médica Brasileira (AMB), suas Federadas e as Sociedades de Especialidades, entre as quais a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Na última segunda-feira, 15 de julho, as entidades enviaram uma carta em conjunto para sensibilizar os parlamentares sobre a relevância do tema.  Segundo a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, a apreciação do tema pelos congressistas é de extrema relevância para a sociedade brasileira. “Precisamos assegurar que os médicos que atendem a população estejam capacitados para tal. Nesse sentido, um exame de proficiência que comprove uma boa educação médica pode ser um mecanismo de proteção para os pacientes”, comenta a oncologista clínica. Para o presidente da AMB, Dr. César Eduardo Fernandes, essa foi uma vitória para os médicos. “Seguiremos atuantes para que esse projeto de lei seja aprovado, para que tenhamos médicos capacitados e atualizados, para que possam realizar um atendimento de qualidade aos pacientes”, disse.   O Exame Nacional de Proficiência em Medicina O PL 785 pretende instituir o exame como requisito para o registro de médicos nos Conselhos Regionais de Medicina e para o exercício da profissão. A ideia inicial é que a avaliação seja feita nos últimos quatro anos da graduação e que cada uma das etapas tenha peso de 25% no desempenho geral. O texto prevê que a aprovação se dará ao atingir a nota mínima de 60% da pontuação possível. Para aqueles que não atingirem o índice, a proposta prevê uma repescagem por meio de uma avaliação global que abranja todo o conteúdo teórico e prático das quatro provas. A nota para aprovação também seria de 60%. Os candidatos reprovados não poderão, conforme o PL, realizar seu registro no respectivo Conselho. Também perderão o direito de prestar o Exame aqueles que não atingirem a nota em seis provas de repescagem. A defesa da AMB – apoiada pelas Federadas e Sociedades de Especialidades – em prol do exame se baseia na rápida expansão do número de cursos de medicina no país, muitos deles com infraestrutura e corpo docente inadequados. No entendimento da entidade, o Exame Nacional de Proficiência em Medicina tem o potencial de uniformizar e elevar os padrões da prática médica no Brasil. A Associação lembra que países que são referências em saúde, como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, já implementaram modelos semelhantes de avaliação obrigatória para recém-formados. 

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SBOC e MASCC renovam parceria internacional

SBOC e MASCC renovam parceria internacional

A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) renovou sua parceria institucional com a Multinational Association of Supportive Care in Cancer (MASCC) – organização internacional voltada ao desenvolvimento dos cuidados de suporte no tratamento oncológico. A nova fase do acordo mantém ações conjuntas para ampliar o acesso de oncologistas brasileiros a programas de formação, conteúdo científico e oportunidades internacionais. Com a manutenção da parceria, os associados da SBOC podem se associar à MASCC com 50% de redução no valor da anuidade. Além disso, os membros da Sociedade brasileira têm acesso ao portal educacional da parceira internacional, que reúne conteúdos científicos e webinars exclusivos. O acordo também contempla a participação de membro SBOC ativos em programas internacionais de bolsas, preceptoria e outras atividades voltadas à formação e à capacitação profissional. “Renovar essa parceria é uma forma de reafirmar nosso compromisso com a promoção de uma oncologia focada em todos os cuidados necessários para os pacientes”, comenta a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira. “Estreitar os laços com a MASCC permite que nossos associados se conectem com experiências e práticas globais, colocando-as em prática no atendimento diário”, afirma “A renovação desta parceria reafirma nosso compromisso com uma oncologia que valoriza o cuidado integral do paciente”, afirma a Presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira. “A aproximação com a MASCC nos permite incorporar experiências da prática global à prática clínica no Brasil, fortalecendo a formação dos nossos especialistas e beneficiando diretamente os pacientes.” A diretora executiva da MASCC, Melissa Chin, também reforça a importância da colaboração. “Valorizamos muito a parceria com a SBOC. Juntas, fortalecemos o compromisso global com o avanço dos cuidados de suporte em câncer, compartilhando conhecimento, recursos e experiências que, em última instância, melhoram a vida das pessoas afetadas pela doença”, diz. “Renovar essa parceria reafirma nossa dedicação mútua em promover a colaboração e impulsionar avanços significativos para pacientes e profissionais”, completa. Com esse acordo, a SBOC mantém o alcance de sua atuação internacional, que também inclui colaborações com a American Society of Clinical Oncology (ASCO), European Society of Medical Oncology (ESMO), American Association for Cancer Research (AACR) e International Association for the Study of Lung Cancer (IASLC), promovendo a inserção dos oncologistas brasileiros nas principais redes de conhecimento da oncologia global. Se tiver interesse em se associar à MASCC com valores reduzidos, entre em contato com [email protected]

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Em reunião no Ministério da Saúde, SBOC chama a atenção para má distribuição de oncologistas no Brasil e defende plano de carreira no SUS

Em reunião no Ministério da Saúde, SBOC chama a atenção para má distribuição de oncologistas no Brasil e defende plano de carreira no SUS

Dr. Rodrigo Pinheiro (SBCO), Dr. Felipe Proença (Ministério da Saúde), Dra. Angélica Nogueira (Ministério da Saúde) e Dr. Jerzey Timóteo (Ministério da Saúde) A presidente da SBOC, Dra. Angélica Nogueira, participou nesta quinta-feira, 03 de julho, de reunião no Ministério da Saúde, em Brasília (DF), onde foram discutidos detalhes sobre o programa federal “Agora Tem Especialistas”, cujo objetivo informado pela Pasta é expandir o acesso a médicos especialistas em áreas prioritárias, como oncologia, cuidados cirúrgicos e procedimentos diagnósticos de alta demanda, especialmente em regiões com maior escassez de profissionais.  Durante o encontro, que contou com a presença do secretário e do secretário-adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, respectivamente Dr. Felipe Proença e Dr. Jerzey Timóteo, e do Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Dr. Rodrigo Pinheiro, Dra. Angélica enfatizou a má distribuição de oncologistas pelo país. “O Brasil tem aproximadamente dois oncologistas clínicos para cada 100 mil habitantes, quantidade suficiente de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas quando olhamos para os interiores ou para alguns estados específicos, em especial no Norte e Centro-oeste do país, há um déficit gritante”, explica. Segundo dados recentes da Demografia Médica 2025, elaborada pelo Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com o Ministério da Saúde e a Associação Médica Brasileira (AMB), 62,3% do total de 4.870 oncologistas clínicos registrados no país estão em capitais; 20,5% em cidades do interior com 100 mil a 300 mil habitantes; 17% em cidades do interior com mais de 300 mil habitantes; e apenas 0,2% em cidades do interior com menos de 100 mil habitantes. Enquanto em Brasília, por exemplo, existe um oncologista para cada grupo de 12.400 pessoas – uma média bem acima do mínimo indicado pela OMS, no Maranhão, a proporção é de um oncologista para 110 mil habitantes. Ainda durante a reunião, os representantes do Ministério da Saúde informaram a representante da SBOC que, na área da oncologia clínica, o programa “Agora Tem Especialistas” irá contratar profissionais com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) ou Título de Especialista, reconhecido pela Associação Médica Brasileira (AMB), em parceria com a SBOC. A pasta informou ainda que o programa “Agora Tem Especialistas” funcionará como um fellowship rotativo com duração de um ano, no qual médicos selecionados receberão bolsas — viabilizadas por parcerias com instituições educacionais — para atuarem em unidades públicas de saúde em regiões de maior demanda por especialistas. “Levar especialistas para regiões onde não há especialistas é importante, mas criar um plano de carreira para médicos oncologistas dentro do SUS é fundamental”, reforçou Dra. Angélica. Ao final do encontro, o Ministério da Saúde aceitou o convite da SBOC para uma live com a Diretoria da entidade, que será anunciada em breve nos canais de comunicação, para abordar o programa “Agora Tem Especialistas” e os desafios para a assistência oncológica no SUS.

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