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SBOC participa de audiência pública no Senado sobre câncer colorretal

SBOC participa de audiência pública no Senado sobre câncer colorretal

Na última terça-feira, 26 de março, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) participou de audiência pública sobre câncer colorretal, realizada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal.

O debate foi solicitado pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) com o o intuito de discutir políticas públicas para alertar a população sobre esse tipo de câncer, que é o segundo mais incidente em mulheres e o terceiro em homens. Em sua justificativa, a senadora destacou a campanha “Março em Cores”, que busca, desde 2017, alertar para os riscos do câncer colorretal. A estratégia procura levar informação à população e empatia aos pacientes em processo de tratamento.

Estiveram presentes o Presidente da CAS, Senador Romário (PODE-RJ); o Vice-Presidente da CAS, Senador Styvenson Valentim (PODE-RN); o Senador Marcelo Castro (MDB-PI); o Senador Nelsinho Trad (PSD-MS); a Presidente da Frente Parlamentar Mista em Prol da Luta Contra o Câncer, Deputada Silvia Cristina (PDT-RO); o Vice-Presidente da Frente Parlamentar Mista em Prol da Luta Contra o Câncer, Deputado Dr. Frederico (PATRI-MG); o Diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Marcelo Campos Oliveira; a Presidente e Diretora Executiva do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz; e, representando a SBOC, o Vice-presidente para Relações Nacionais e Internacionais da entidade, Dr. Gustavo Fernandes.

Os participantes destacaram temas como a necessidade de conscientização sobre a doença, de promoção do diagnóstico precoce e de garantia de condições à rede pública para fornecer o tratamento adequado.

De acordo com Dr. Gustavo, são aproximadamente 36 mil novos casos de câncer colorretal por ano, com uma mortalidade de 12 mil pessoas, aproximadamente um terço dos pacientes. A realidade do tratamento no Brasil varia no sistema público e no privado e há também variações dentro do próprio SUS, dependendo da região no Brasil. Segundo ele, três medicamentos estão disponíveis no SUS. “Ainda é preciso incorporar novos medicamentos, mas há outras prioridades. Uma delas é aumentar o acesso à cirurgia e aumentar as campanhas de prevenção”, alertou. Também destacou que, quando se fala em priorização de orçamento, o melhor é investir em prevenção do que em tratamento. E sugeriu duas opções: conversar com a indústria farmacêutica para diminuir o valor de venda do medicamento ou fabricar medicamentos similares no Brasil com o objetivo de reduzir o preço.

No encerramento, o representante do Ministério da Saúde propôs a criação de um grupo de trabalho para tratar o assunto de forma técnica.