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SBOC participa de debate sobre Biossimilares no XXII Congresso Brasileiro de Mastologia

SBOC participa de debate sobre Biossimilares no XXII Congresso Brasileiro de Mastologia

A chegada dos biossimilares à oncologia brasileira foi o tema apresentado pela Dra. Cinthya Sternberg, Diretora Executiva da Sociedade Brasileira de Oncologia Clíncia (SBOC), em 11 de abril, no XXII Congresso Brasileiro de Mastologia e IX Simpósio Internacional de Mastologia, no Rio de Janeiro. O tema fez parte de um programa específico do evento sobre Patient Advocacy.

O primeiro biossimilar oncológico aprovado no Brasil foi justamente para o tratamento do câncer de mama. O Zedora®, princípio ativo trastuzumabe, obteve o registro da Anvisa em dezembro de 2017 para pacientes com câncer de mama HER-2 positivo. Dra. Cinthya explicou que os biossimilares, produtos biológicos semelhantes aos biofármacos de referência, já podem ser considerados uma medida real no enfrentamento dos altos custos dos tratamentos de câncer. As agências regulatórias dos Estados Unidos e da Europa aprovaram vários deles para diferentes neoplasias nos últimos anos. Estudos clínicos demonstraram eficácia e segurança, assim como a fabricação por laboratórios farmacêuticos com vasta experiência em moléculas inovadoras. “Quando há comprovação científica de que o biossimilar apresenta os mesmos resultados esperados com o medicamento de referência, a decisão pode ser baseada somente no menor custo, pois não existe benefício clínico incremental entre eles. Claro que o objetivo não é economizar, mas usar os recursos disponíveis para beneficiar um maior número de pacientes”, ressaltou Dra. Cinthya.

A Diretora da SBOC também abordou questões como a preocupação com a intercambialidade, pela forma como as licitações e as compras são feitas nos serviços de saúde, especialmente os públicos. O posicionamento da SBOC, publicado no ano passado sobre Biossimilares é de que, uma vez iniciado o tratamento do paciente oncológico, o mesmo medicamento seja mantido. Se for o de marca, terá de ser usado até a conclusão do tratamento; da mesma forma para o biossimilar. “Não há dados seguros para recomendarmos a intercambialidade; e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já avisou que não irá se pronunciar a respeito”, alertou Dra. Cinthya. “Os desenhos dos estudos para intercambialidade em oncologia são diferentes do que já se faz para outras especialidades. É realmente um grande desafio”, pontuou.

Para saber mais sobre as recomendações da SBOC a respeito dos biossimilares, acesse reportagem especial aqui.