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Conheça os quatro jovens oncologistas, de diferentes regiões do país, selecionados para o Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica da SBOC

Conheça os quatro jovens oncologistas, de diferentes regiões do país, selecionados para o Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica da SBOC

O Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) selecionou quatro jovens oncologistas para conhecerem, in loco, uma instituição que superou as adversidades e se tornou referência nacional na área: o Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí (RS) – ONCOSITE, que atualmente é responsável pelo maior número de estudos em andamento no país.

Dr. Gabriel Clemente de Brito Pereira, de Macapá (AP) e Dr. Vitor Fiorin de Vasconcellos, de Vitória (ES), estarão em Ijuí de 26 a 28 de agosto. E de 4 a 6 de novembro será a vez da Dra. Leila Coutinho Taguchi, de Recife (PE) e da Dra. Renata Reis Fiqueiredo, de Brasília (DF).

Natural de João Pessoa (PB), Dr. Gabriel se formou em Medicina em 2011, pela Uiversidade Federal da Paraíba (UFPB) e, há dois anos, concluiu a residência em oncologia clínica no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Atualmente, é oncologista clínico na Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade) do Hospital de Clinicas Dr. Alberto Lima, diretor técnico de uma clínica local, em Macapá, chamada Oncoclínica Amapá, e professor de medicina na UNIFAP (Universidade Federal do Amapá). Ele conta que se inscreveu no programa para retomar o contato com a pesquisa clínica. “Na época em que fiz residência no ICESP, tive contato com essa área e cheguei a vivenciar a entrada de pacientes em estudos multicêntricos internacionais, que ocorrem frequentemente no Instituto. Hoje em dia, tenho mais contato com pesquisa básica, principalmente em virtude do Mestrado que estou cursando. Quero retomar o contato direto com a pesquisa clínica”, conta o oncologista. E a expectativa para a visita no Centro de Ijuí é grande, já que ele conhece a história de superação da instituição e a vê como modelo para mudar a realidade da pesquisa clínica onde vive. “O Centro de Pesquisa de Ijuí derruba um conceito existente no Brasil ao mostrar que é possível ter uma estrutura de pesquisa longe de grandes centros. Atuo em uma cidade pequena do Brasil, onde a saúde é muito carente e a atenção aos pacientes ainda possui muitas deficiências. Sem dúvida, sairei desse programa mais capacitado e entusiasmado para tentar aplicar todo o conhecimento na cidade onde trabalho”, revela Dr. Gabriel.

O Dr. Vitor Fiorin de Vasconcellos, de Vitória (ES), já atua com pesquisa clínica e está à frente de um projeto para estruturar um centro de pesquisa em oncologia na cidade. O médico se formou em 2012, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e concluiu a residência em oncologia clínica no início deste ano, no ICESP, em São Paulo. Atuamente é doutorando pelo ICESP; atua como oncologista nos Grupos Meridional e Medquimheo e na Santa Casa de Misericordia de Vitória; e como pesquisador, no Centro de Diagnóstico e Pesquisa de Osteoporose do Espírito Santo (CEDOES). “Esse centro de pesquisa já tem mais de 25 anos, mas nunca teve estudos específicos na área de oncologia. E, agora, estamos em fase final de estruturação. Participar desse programa no Centro de Pesquisa de Ijuí será uma mudança de patamar na minha carreira. Será uma oportunidade de eu conhecer a fundo um centro já consolidado, mas que está situado longe dos polos principais do país, onde eu acho que o contexto de Vitória se insere também”, diz. O jovem oncologista, que também participou de um curso sobre Princípios e Práticas de Pesquisa Clínica (PPCR) promovido pela reconhecida Universidade de Harvard dos EUA, explica porque tem investido a sua carreira nessa área: “Durante a graduação, tive a oportunidade de fazer um estágio no CEDOES, que me despertou para a área. Desde então, a pesquisa clínica é minha paixão. Quando saí de Vitória para São Paulo e também durante os estágios internacionais, mergulhei ainda mais nesse mundo. Por motivos pessoais, decidi voltar para o meu estado e hoje vejo nele um grande potencial. Esse projeto será a oportunidade de aplicar as experiências que já tive somadas a tudo que vou aprender em Ijuí, em benefício dos capixabas, melhorando a saúde do meu estado. Esse é o meu sonho”, conclui Dr.Vitor.

A pernambucana, Dra. Leila Coutinho Taguchi, de Recife, é mestre pela Universidade Federal de Permambuco (UFPE), na qual também se formou em medicina em 2003, e fez residência em oncologia clínica no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, onde atua como oncologista. Também é oncologista na Clínica Onkos e no Hospital de Câncer de Pernambuco. Ela explica que já participou de alguns estudos clínicos, mas quer conhecer e se aprofundar mais no assunto, “Eu quero e preciso fortalecer a pesquisa na minha região, que é tão carente em estudos clínicos. E eu tenho certeza de que esse programa vai contribuir para isso”, afirma. A médica entende que, além de compreender melhor como a pequisa se dá, ela poderá facilmente disseminar esse conhecimento, já que é preceptora de dois programas de residência em oncologia. “Eu acho que eu vou ter mais conhecimento tanto para atuar com pesquisa clínica quanto para auxiliar novos oncologistas. Não vejo a hora de chegar em Ijuí e conhecer as etapas de todo o processo, desde a seleção dos estudos clínicos, como são avaliados os pesquisadores e como conseguem acompanhar e organizar todos esses estudos”, conta Dra. Leila.

A jovem oncologista selecionada na região Centro-Oeste, Dra. Renata Reis Figueiredo, mora em Brasília (DF) há poucos meses. Ela é natural de Aracaju, mas se mudou para a capital brasileira para participar do Programa de Fellow do Hospital Sírio Libanês. Graduada desde 2011, tornou-se oncologista clínica há um ano. Nunca atuou com pesquisa clínica diretamente, mas chegou a acompanhar alguns estudos quando era residente. “A pesquisa clínica na área oncológica é essencial. Ela é responsável pela avaliação e definição de tratamentos inovadores e pelo acesso de muitos pacientes a técnicas ainda não disponíveis no Brasil em escala assistencial, o que muitas vezes é decisivo para garantir maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos portadores da doença. Me inscrevi para o Programa porque acredito que, diante da relevância dessa área, surgirão novos horizontes em minha carreira”, diz Dra. Renata.

Além dos quatro jovens oncologistas, o Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica selecionou dois residentes em oncologia que realizaram a visita ao Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí (RS) – ONCOSITE entre os dias 17 e 19 de junho. Clique aqui para ler sobre a visita

Para saber mais sobre o Programa, clique aqui.