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Jornal Diário 30/10 – Temas ampliados e pluralidade de profissionais

Jornal Diário 30/10 - Temas ampliados e pluralidade de profissionais

Preencher as lacunas que outros eventos não conseguem abarcar, com a ampliação dos temas tratados, e promover uma troca de experiência entre grandes oncologistas e jovens talentos são as missões de mais um Congresso da SBOC. O coordenador Científico do evento, Carlos Sampaio Filho, explica os critérios para a elaboração dos painéis, sempre com foco em favorecer o potencial de renovação e consolidação de referências científicas de todo o território nacional.

JSBOC | Quais foram os critérios utilizados para a escolha dos temas a serem abordados?

CSF – O Congresso da SBOC tem a responsabilidade de abranger o maior número possível de temas científicos, além de abordar os temas que envolvem questões de natureza política, ética, pesquisa e epidemiológicas. Precisamos preencher lacunas que outros encontros em oncologia não podem englobar. Este evento tem historicamente agregado todas as categorias profissionais de saúde que lidam com oncologia, além de organizações não governamentais. Daremos maior espaço para as patologias mais prevalentes no país como câncer de mama, pulmão, gastrointestinal e urológico, mas nenhum tumor deixará de ser coberto.

JSBOC | Em relação aos integrantes dos painéis, quais critérios foram utilizados na escolha dos profissionais? Houve, por exemplo, preocupação em diversificar por região?

CSF – A comissão científica elegeu, entre profissionais de referência em oncologia de todo o Brasil, um time de colegas associando grande experiência com jovens talentos, favorecendo o potencial de renovação e consolidação de referências científicas.

JSBOC | De que forma eventos como o SBOC podem colaborar para o dia a dia do oncologista? A difusão da informação afeta a prática destes profissionais?

CSF – Apesar do rápido acesso à informação, sobretudo por via eletrônica, a necessidade de interação presencial e social não foi substituída. Todos os profissionais da área de saúde continuam se beneficiando largamente da capacidade de síntese e de crítica de colegas mais experientes ou mais dedicados a uma patologia específica.

JSBOC | Como o sr. avalia a evolução das alternativas de diagnóstico e tratamento das doenças oncológicas no Brasil?

CSF – Embora no cenário privado tenhamos acesso aos métodos mais avançados de rastreamento, diagnóstico e tratamento, há extensas áreas do território nacional desguarnecidas de estruturas oncológicas capazes de prover atenção adequada. Com os atuais avanços científicos, o sucesso na abordagem do câncer será mais uma questão de acesso do que de capacidade de resolução.

JSBOC | A disseminação da informação sobre novas alternativas de tratamento e de diagnóstico, principalmente fora dos grandes centros, é um problema?

CSF – Hoje, em qualquer ponto do planeta nós médicos temos fácil acesso a informação de qualidade, sobretudo na língua inglesa (curiosamente ainda pode ser uma importante barreira prática). A tendência racional e lógica de subespecialização em oncologia, entretanto, só se materializou em centros de referência. É inegável que este modelo de divisão por patologia traz muito mais eficiência na atenção ao paciente oncológico.

*Matérias publicadas no jornal diário do 19º Congresso da SBOC pela equipe da Onco & com a colaboração de Andrea Penna (reportagem SBOC).