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Nível de estresse é alto entre os médicos que atuam na linha de frente contra o câncer

Nível de estresse é alto entre os médicos que atuam na linha de frente contra o câncer

De acordo com a pesquisa Medscape National Physician Burnout and Suicide Report, 42% dos oncologistas clínicos nos Estados Unidos relataram, em 2019, sofrer de síndrome do esgotamento profissional, o burnout, 18% declararam estar deprimidos e 22% disseram já terem tido ideias suicidas. No Brasil, a realidade não parece muito distante. Segundo dados do Censo da Oncologia Clínica 2023 – realizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em parceria com o Instituto Datafolha, 55% dos mais de 700 oncologistas clínicos participantes disseram estar estressados em sua atuação médica. “É necessário falar sobre saúde mental para que possamos entender melhor qual é o cenário da oncologia hoje e o que podemos fazer para atender às demandas e às necessidades dos profissionais que atuam na área em nosso país”, avalia a Presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho. “Esses números reforçam uma preocupação nossa, que é olhar para os nossos associados”, completa. Membro do Comitê de Cuidados Paliativos e Suporte da SBOC, o oncologista clínico Dr. Ricardo Caponero lembra que, entre os principais aspectos da vida profissional que impactam na saúde mental dos oncologistas, está a dificuldade de acesso aos novos tratamentos. O problema foi apontado por 54% dos participantes do Censo SBOC, que o colocaram como o principal desafio atual na prática da oncologia clínica no Brasil. “A dificuldade de acesso a terapias e medicamentos para tratar o paciente com câncer tem impacto direto na rotina do oncologista e, por consequência, no alto nível de estresse desse profissional”, explica Dr. Caponero. “Muitos medicamentos oncológicos já aprovados pela ANVISA, por exemplo, não estão disponíveis na rede pública de saúde”, exemplifica. Em seu Planejamento Estratégico, a SBOC estabeleceu como prioridades para os próximos anos uma série de ações que ao serem implementadas terão impacto na atuação do oncologista clínico brasileiro e, por consequência, presando pela saúde mental desses profissionais. Entre elas, destacam-se o desenvolvimento de um programa de gestão de carreira para oncologistas, maior participação na formação dos oncologistas a partir dos programas de Residência nessa especialidade e ampliação da atuação da entidade nos processos de incorporação de novos medicamentos nas redes pública e privada de saúde.   Cuidados diários A psicóloga Cristiane Decat Bergerot, também membro do Comitê de Cuidados Paliativos e Suporte da SBOC, explica que assim como outros profissionais, os médicos oncologistas clínicos precisam estabelecer limites claros entre o trabalho e a vida pessoal para reduzir o estresse. “É necessário aprender a dizer não a tarefas ou compromissos adicionais que possam sobrecarregá-lo e delegar tarefas para outros membros da equipe quando apropriado”, explica. “Para ter a saúde mental em dia é fundamental o equilíbrio entre o profissional e o pessoal, evitando levar trabalho para casa”, complementa. Para reduzir os impactos gerados pela rotina estressante, Cristiane chama a atenção sobre importância da prática de atividade física, alimentação balanceada, sono de qualidade, vida social e meditação: “Estudos científicos mostram que meditar 10 minutos ao dia pode contribuir para a redução do estresse e da ansiedade”, recomenda Cristiane. A boa saúde mental desses profissionais é fundamental não apenas para o seu bem-estar pessoal, mas também para garantir a qualidade do atendimento prestado aos pacientes com câncer. Neste aspecto, a psicóloga reforça a importância de prestar atenção aos sinais como sensação constante de cansaço, mesmo após o descanso, insônia, dor de cabeça frequente, alterações no apetite – falta ou excesso, palpitações, desinteresse por atividades que antes eram prazerosas, irritabilidade e falta de concentração. “Quando o estresse se tornar excessivo, o suporte psicológico pode ajudar no desenvolvimento de estratégias eficazes de enfrentamento. O médico também precisa de apoio. Não hesite em procurar ajuda”, enfatiza.

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1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão coloca acesso e incorporação de medicamentos em foco

1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão coloca acesso e incorporação de medicamentos em foco

O último dia do 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão, realizado nesta quinta-feira, 15 de agosto, em Brasília (DF), foi repleto de discussões em torno de políticas públicas relacionadas ao câncer de pulmão, desde as que já existem, passando pelas que estão em implementação, até às que devem ser aprimoradas e criadas. Segundo o coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da Sociedade Brasileiro de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. William William, este foi um evento muito produtivo, com discussões que envolveram players de diferentes áreas da sociedade – governo, pacientes, representantes médicos –, em um diálogo em comum para avançar com políticas para aprimorar o status do câncer de pulmão no Brasil. “Já alcançamos, com a Aliança Contra o Câncer de Pulmão, a protocolamento de um projeto para rastreamento desses tumores e, agora, a realização deste Congresso. Duas ações que sedimentam a junção das entidades. Saímos com caminho aberto para fazer projetos focados, tentando resolver as pautas que o grupo propôs, com muito trabalho a fazer pela frente”, completou o oncologista clínico. Membro do Comitê de Tumores de Cabeça e Pescoço da SBOC, Dr. Pedro de Marchi aproveitou a ocasião para anunciar o ingresso de mais uma entidade à Aliança: a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. “O nosso convite foi prontamente aceito pelos médicos da especialidade, que são fundamentais na nossa iniciativa, cujo objetivo é mudar a realidade do diagnóstico tardio do câncer de pulmão no país”, disse. Missão essa que terá como base os relatórios que foram apresentados pela cirurgiã torácica Dra. Fabiola Perin e a pneumologista Dra. Manuela Cavalcanti. Elas expuseram relatórios iniciais com objetivos da Aliança produzidos a partir de cada uma das sessões do evento. Para o Dr. Daniel Bonomi, secretário científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica esse foi um momento de muita alegria para os organizadores. “Aqui surgiram discussões importantes, como envolver médicos nucleares e criarmos uma Liga Acadêmica contra o tabaco. Foi um sucesso de evento, com muitas propostas”, celebrou. Incorporação e acesso As principais discussões a mobilizarem os participantes do Congresso foram a incorporação de medicamentos e o acesso dos pacientes às tecnologias e aos serviços. Dr. William William e Dr. Igor Morbeck, associado SBOC em Brasília (DF), foram moderadores da sessão “Incorporação de novas tecnologias para o manejo do paciente com câncer de pulmão”. Sintetizando o tema da mesa, Dr. Morbeck refletiu: “Quando consideramos o sistema orçamentário do Brasil, os dados disponíveis, o sistema tripartite de gestão, os modelos de racionalização de recursos, vemos que a conta não está fechando, há um gargalo. Mesmo que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) faça o seu trabalho e incorpore um medicamento em 180 dias, na prática não é sustentável o gestor do serviço adquiri-lo, por falta de financiamento”. Termo que perpassou por todas as falas da sessão, a sustentabilidade foi central na abordagem de Dra. Luciene Bonan, diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde na Conitec. Primeiro, ela lembrou que as decisões de incorporação são complexas, pois a Comissão tem de lidar com as novidades de todas as áreas contempladas do SUS, equilibrando prioridades para tomar uma decisão multifatorial. “Quando não aprovamos um medicamento, dizem que é por causa do preço. Claro, às vezes é, mas não é o único fator. Temos um racional de como a tomada de decisão vai se construindo, primeiro com a síntese de evidência. O quanto podemos dizer que essa nova droga é melhor do que a que já temos no SUS?”, explicou. Dessa forma, detalhou Dra. Luciene, a Conitec dá um passo além da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que avalia apenas a segurança e a eficácia de uma tecnologia. A Comissão do SUS analisa a eficácia comprovada em relação ao que já está disponível no Sistema. “Nosso limiar de custo-efetividade é um custo por qualidade. Será que essa tecnologia será um incremento válido de valor?”, resumiu. Outro participante do debate, Dr. Roberto de Almeida Gil, diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e ex-presidente da SBOC (Gestão 2003-05), sugeriu algumas ações para tentar equacionar a necessidade de incorporações novas, o equilíbrio financeiro e a sustentabilidade do sistema. “Primeiro: a compra centralizada. Com escala para a compra, há melhores condições. Segundo: a produção estratégica de insumos, importante para a inovação e para evitar desabastecimento. Hoje, há crise com cisplatina e platina, pois o valor de mercado caiu muito e perderam o interesse de produzir, mas a eficiência não diminuiu. Por fim: ter autossuficiência de alguns insumos de medicamentos”, defendeu. O oncologista clínico também falou da necessidade de os médicos entenderem o sistema em que atuam, tendo responsabilidade em suas prescrições, bem como de produzirem dados para mensurar impacto de tecnologias a partir de seus atendimentos. “No fim da minha vida profissional, vejo que a gente fica deslumbrado com os avanços que tivemos. Mas não consigo lidar com avanços se não garantimos acesso, que é o problema que temos hoje”, concluiu Dr. Gil. Já a ex-presidente da SBOC (Gestão 2019-21), Dra. Clarissa Mathias mencionou que essa solução só será equacionada com o envolvimento e a colaboração de todos os atores, inclusive com o fortalecimento da pesquisa clínica e a partir do diálogo com a indústria, setor fundamental, em sua avaliação, para conduzir qualquer debate sobre precificação e acesso a medicamentos. Outros temas de destaque do dia foram diagnóstico, estadiamento, cirurgias disponíveis, o cenário da radioterapia nos sistemas público e privado, o papel da sociedade civil no cuidado, e a importância da atenção primária nessa cadeia. O 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão foi organizado pelos membros da Aliança Contra o Câncer de Pulmão: Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica, de Cirurgia Torácica, de Pneumologia e Tisiologia, de Radioterapia, de Patologia e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, agora unidas à Sociedade Brasileira de Família e Comunidade. Confira algumas fotos do evento: Líderes da Aliança Contra o Câncer de Pulmão durante abertura Sessão "Prevenção primária do câncer de pulmão: novos e velhos problemas", moderada pelo associado SBOC Dr. Fernando Vidigal Deputada Érika Kokay em debate sobre a visão do paciente no cuidado Presidente de Honra da SBOC, Dr. Carlos Gil Ferreira < /br> Dr. Fernando Vidigal, associado SBOC em Brasília (DF), moderou sessão Deputado Weliton Prado falou sobre a Política Nacional de Controle e Prevenção do Câncer Dr. William William, coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC, e Dr. Igor Morbeck, associado em Brasília (DF), moderaram mesa sobre incorporação de novas tecnologias para o manejo do paciente com câncer de pulmão Deputada Flavia Morais abordou a tramitação de PL que cria programa de rastreamento de câncer de pulmão Médico e deputado Jorge Solla reiterou importância do SUS para os tratamentos oncológicos Ex-presidente da SBOC, Dra. Clarissa Mathias, em mesa que discutiu como otimizar o manejo do câncer de pulmão Senador Nelson Trad Filho defendeu proibição de cigarros eletrônicos ×  

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Políticas públicas e tabagismo marcam discussões iniciais do 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão

Políticas públicas e tabagismo marcam discussões iniciais do 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão

A programação oficial do 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão, realizado em Brasília (DF), começou nesta quarta-feira, 14 de agosto, com uma breve abertura reunindo os líderes da Aliança Contra o Câncer de Pulmão. Representando a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), o Presidente de Honra da entidade, Dr. Carlos Gil Ferreira, ressaltou a importância da audiência sobre o tema realizada no Senado ontem (13). “Percebemos que há um entendimento político de que o câncer de pulmão é importante. Dialogando com os parlamentares é que vamos ganhar espaço para o que nós, oncologistas, queremos: cada vez menos pacientes para tratarmos”, introduziu. A ligação entre os temas prioritários para a Aliança e o diálogo com congressistas marcou a programação do evento no período da manhã, que contou com a presença da deputada federal Flávia Morais, uma das autoras da Lei dos 60 dias. “Infelizmente, após 10 anos dessa legislação, vemos que [a aplicação] não acontece em todos os locais do Brasil. Não podemos apenas dizer aos pacientes que estamos tentando. Precisamos garantir esse prazo de atendimento”, comentou. O grande desafio, explicou, se deve ao que diversos estudos da sociedade civil têm mostrado: no Brasil, há lugares com toda a estrutura necessária e há outros com vazio assistencial. Equacionar essa questão é uma das pautas que ela tem debatido na Comissão Permanente do Câncer e na subcomissão que está acompanhando a regulamentação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer. Já o deputado Weliton Prado chamou a atenção para o fato de mais de 70% dos diagnósticos de câncer serem realizados nos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons) e Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons), o que evidencia que o diagnóstico ou o encaminhamento não têm sido realizados na atenção primária. “Precisamos preparar quem está na ponta, qualificando agentes comunitários para fazerem busca ativa dos pacientes”, comentou. “Também peço apoio da Aliança para nos mobilizarmos para garantir o financiamento da Política Nacional de Controle e Prevenção do Câncer. Temos que tratar essa doença de forma emergencial, como de fato é”, completou.   Cigarros convencionais e eletrônicos Quando se fala em tumores pulmonares, o tabagismo está no centro do debate. Ao longo do dia, diversos palestrantes ressaltaram que não há redução de danos para pessoas que fumam a não ser cessar a prática. Pneumologista do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dr. Luiz Fernando Pereira afirmou, por exemplo, que as políticas de rastreamento devem estar aliadas ao abandono do tabagismo. Dados que apresentou indicam que parar de fumar durante esse rastreio é fundamental. Quanto mais tempo de cessação, menor a mortalidade e maior a sobrevida de pacientes de câncer de pulmão, explicou o especialista. “O Brasil é um dos países com maior queda nas taxas de tabagismo. Hoje, de menos de 10% da população. Somos exemplo em políticas e programas de cessação. Mas atualmente convivemos com alto risco de uma epidemia de uso dos cigarros eletrônicos”, ponderou Dr. Luiz Fernando. Stefania Piras, gestora da Gerência Geral de Registro e Fiscalização de Produtos Fumígenos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (GGTAB/Anvisa), falou especificamente sobre os dispositivos eletrônicos para fumar, dando um panorama do uso e das legislações no Brasil. “Em 2009, publicamos uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) proibindo os dispositivos por precaução, já que desconhecíamos o efeito do produto. Em 2019, com estudos disponíveis, começamos um processo de revisão daquela RDC. A equipe técnica fez pesquisas por evidências científicas, realizamos audiências públicas, fomos auxiliados com avaliação de evidências pela Fiocruz e com revisões sistemáticas pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo”, explicou. Todo esse levantamento rendeu um relatório final e a RDC 855, que mantém as proibições. Os achados, conforme apresentou Stefania, trazem dados preocupantes. A Agência acredita que os dispositivos não são úteis para cessação do tabagismo, causam dependência, riscos à saúde, iniciam jovens ao tabagismo (com duas a três vezes mais chances de passarem para os cigarros convencionais) e ainda têm risco de explodirem. “O estudo demonstra que os usuários não têm percepção correta do risco destes produtos, sentindo-se atraídos pelos aditivos que conferem cheiro e sabor. Os usuários também não se consideram fumantes. Por outro lado, apesar do uso disseminado, o Brasil ainda tem prevalência menor de pessoas que utilizam os dispositivos em relação ao mundo”, explicou Stefania. Após a publicação da RDC 855, a Anvisa tem fortalecido a fiscalização. Hoje, além da proibição de produção e comercialização no país, não se pode ingressar no Brasil, a partir de outros países, com esses dispositivos. “Descentralizamos o sistema de vigilância sanitária, e localmente as equipes são responsáveis por ações de fiscalização in loco. Além disso, estamos promovendo parcerias e ações de sensibilização e de capacitação com outros órgãos, na internet e com as vigilâncias sanitárias locais”, completou.   Além do tabagismo Associado SBOC em Brasília (DF), Dr. Fernando Vidigal foi moderador da sessão “Prevenção primária do câncer de pulmão: novos e velhos problemas”. Ele chamou atenção para a discussão sobre o radônio, um gás inerte liberado durante a composição do urânio e do rádio, presente em solo, granito, piso, rochas etc. e de efeito cancerígeno – o segundo maior fator, após o tabagismo, para tumores pulmonares (Saiba mais). Vice-presidente da Sociedade de Pneumologia da Bahia, Dra. Fernanda Aguiar explicou que a presença deste gás na atmosfera não é nociva, mas sim em ambientes fechados. Por ser inodoro, incolor e insipido, não há nenhum alerta de que indivíduos estejam expostos a ele, exigindo, portanto, que os níveis sejam mensurados. Ainda sobre outros fatores que não o tabagismo, o coordenador da comissão de câncer da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Dr. Gustavo Prado, ressaltou a importância de a Aliança não perder de vista o combate à poluição (responsável por cerca de 10% a 12% do câncer de pulmão no mundo) e a vigilância ao câncer ocupacional. “Precisamos lidar com o lobby da indústria do amianto e manter a vigência do seu banimento, além de monitorar e diminuir a exposição de outros elementos cancerígenos. Sobre o radônio, precisamos de detectores, assim como temos os de monóxido de carbono”, completou o pneumologista. Ao longo do dia, ainda foram debatidos temas como a participação de ONGs no apoio ao câncer, acesso a diagnóstico e tratamento, leis antifumo, políticas de rastreamento, linhas de cuidado, casos clínicos, entre outros. O objetivo da organização é que as discussões sirvam para prover de dados e perspectivas a atuação da Aliança Contra o Câncer de Pulmão. O 1º Congresso Brasileiro de Câncer de Pulmão termina nesta quinta-feira (15). O evento é organizado pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica, de Cirurgia Torácica, de Pneumologia e Tisiologia, de Radioterapia, de Patologia e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.

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